Pedagogia e tecnologia andando na mesma direção
*Thales Aguiar
No passado onde se há registro, o EAD (educação à distância) sempre existiu como uma alternativa de busca do conhecimento. Correspondências, materiais impressos e cartas eram utilizados para transpor as barreiras do espaço tempo entre os interessados na educação e na aprendizagem como um todo. No Brasil foram bem perceptíveis à inclusão do EAD quando formados os institutos, muitos deles tecnológicos, que deram direcionamento em algumas profissões de especialização técnica. O sucesso e a eficácia do modelo de aprendizagem deu estímulo na época ao ministério da educação a inserção da Teleducação utilizando a televisão que era e ainda é nos tempos atuais o maior meio de comunicação de massa, adicionando materiais impressos, apostilas e notas explicativas. As ferramentas tecnológicas de comunicação vieram de fato para ficar. Não há como escapar dessa atual e moderna realidade. Homens e mulheres, crianças e adolescentes, inseridos em um mundo cheio de possibilidades. O conhecimento já não é mais um privilégio ou parte de um controle social de algumas e/ou poucas instituições.
O EAD é um modelo educacional visivelmente triunfal, existe cada dia mais nas famílias de todas as classes sociais. Desta forma agora, a educação interage na comunicação como uma relação que pode ajudar na construção de um ser humano mais autônomo, equilibrado, democrático, cooperador ou, de outra parte quando deixamos de acompanhar o movimento da evolução tecnológica e humanística, nos tornamos e tornaremos um ser humano dependente, submisso, massificado e robotizado. Como diz o autor Pierre Levy “as redes de computadores carregam uma grande quantidade de tecnologias intelectuais que aumentam e modificam a maioria das nossas capacidades cognitivas” (1998:34 A Inteligência Coletiva – Por uma Antropologia do Ciberespaço), ou seja, o computador é um instrumento de troca, de produção e de estocagem de informações, tornando-se desta forma, um instrumento de colaboração. Dentro das circunstâncias da modernidade.
Com o avanço dos processos tecnológicos dos meios de comunicação e a velocidade do tráfego de dados via rede multidirecional das informações, o mercado está exigindo cada vez mais e através de seus consumidores de conteúdos, profissionais e equipamentos preparados para suprir essa enorme demanda que cresce diuturnamente. A instituição educacional como um empreendimento de conteúdo educacional tem a incumbência de acompanhar as atualizações tecnológicas e qualificar continuamente seus profissionais a lidar com harmonia com as tecnologias da informação e comunicação. Os conteudistas devem ser por exemplos, os pautadores dos conteúdos, selecionando minuciosamente todo material que vai direcionar os alunos na aprendizagem de todo material ofertado. Os tutores devem oferecer toda atenção necessária para suprir as necessidades desses alunos. Tirando dúvidas, trazendo novidades e instigando o aluno a novos conhecimentos, realizando discussões, críticas e elogios aos participantes. Os alunos nessa modelagem de aprendizagem já são obrigados a serem disciplinados com o que fazem no ambiente virtual. Esse espaço exige do aprendiz muito mais do que qualquer outro agente envolvido no processo. Finalizando, as equipes de suporte deverão se especializar em apresentar a melhor mídia, o melhor meio de visibilidade e criatividade pedagógica para os que estão envolvidos no ensino dos conteúdos e as tecnologias em modo geral são parte de um inexorável avanço social, isto quando usadas para um processo de um bem educacional.
THALES ALVES AGUIAR – Mineiro, de Governador Valadares. Funcionário Público. Bacharel em comunicação Social com habilitação em Jornalismo e Bacharel em Administração pela UNIVALE. Especialista em Gestão financeira, controladoria e auditoria pelo Pitágoras. É também especialista em Gestão Pública pela Universidade Federal de ouro Preto. Especialista em Maçonologia: história e filosofia pela UNINTER. É autor do Livro: Lágrimas de Humanidade. Tem artigos científicos publicados na área de comunicação e já participou como colaborador de três livros sobre: “Educação e cidadania”, “Liberdade de expressão” e “Corrupção nunca mais” da série Obreiros em tempo de articulação. É também membro efetivo da AMLM (Academia maçônica de letras do Leste de Minas) e Membro efetivo da AVL (Academia Valadarense de Letras).