Foi condenado a 25 anos, seis meses e 7 dias de prisão, o acusado de ser o mandante do homicídio do taxista Jônatas Ferreira de Assis, ocorrido em 2009. José Bento Ferreira já havia passado pelo banco dos réus em 2021, quando foi absolvido, mas, o assistente de acusação Dário Júnior e o Ministério Público recorreram e tiveram êxito na anulação do júri. O novo julgamento aconteceu nesta terça-feira (17) e terminou em condenação.
A sentença ainda determinou prisão imediata do acusado, que responde ao processo em liberdade no Espírito Santo. Para a família, o resultado representa uma vitória.
O CRIME
Há 15 anos a família clama por Justiça. Por volta das 20h30 do 11 de março de 2009, Jônatas, que trabalhava no ponto de táxi da Avenida Benedito Valadares em seu veículo Fiat Siena foi contratado para uma corrida do Centro até o alto do cemitério, no Bairro Esperança. Por volta das 21h30, populares chamaram a polícia avisando que o corpo do taxista estava dentro de seu carro. Exames periciais confirmaram uma perfuração por arma de fogo na nuca.
O taxista Jônatas, era viúvo, pai de três filhos e sua família residia no Córrego dos Palmeiras, zona rural de Bom Jesus do Galho. Segundo apurações realizadas na época, o taxista havia contraído uma dívida para custear as despesas de uma viagem para os Estados Unidos, onde passou um tempo trabalhando. Segundo familiares, apesar da vítima ter alegado ter quitado toda a dívida, o mandante, que foi quem o levou para o exterior, insistia que ainda restava uma quantia da dívida, que era o “juros sobre juros”.
Com as investigações, a polícia identificou o autor, Felipe Lopes Ferreira, que foi condenado pela justiça a 15 anos de prisão e segue foragido. O julgamento aconteceu no dia 8 de março de 2013.