CARATINGA- A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) de Minas Gerais, por meio da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Coronel Fabriciano, confirmou ao DIÁRIO, que Caratinga investiga um caso suspeito para “doença da vaca louca”. O paciente está internado no Casu Hospital Irmã Denise e está recebendo todo o suporte.
O caso foi comunicado às instâncias de saúde competentes e exames estão sendo realizados para esclarecer o diagnóstico.
As pessoas que contraem a doença apresentam sintomas como agitação motora, irritabilidade, alucinações, perda de interesse, esquecimento, psicose, ansiedade, depressão, enfraquecimento ou perda de sentidos e sensação de dormência ou formigamento no corpo. A forma típica de transmissão da doença se dá pelo consumo de carne contaminada.
Em Saúde Pública, a notificação compulsória se refere à comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos e outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, além de estabelecimentos de ensino sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública.
Diante da notificação do caso, os exames laboratoriais complementares são realizados no estabelecimento de saúde de atendimento ao paciente e exames específicos para investigação epidemiológica e diagnóstico são encaminhados para Centros Colaboradores e Laboratórios Estaduais (LACEN – FUNED/MG).
“Portanto, a notificação de agravos e doenças permite que a Vigilância Epidemiológica consiga atingir seus objetivos de informar a situação de saúde da população, investigar os fatores determinantes da situação de saúde e avaliar o impacto das ações para alterar a situação encontrada”, destaca a Regional de Saúde de Coronel Fabriciano.
O Estado ainda frisou que a notificação de alguma doença por uma instituição de saúde às secretarias municipal, estadual e federal de saúde demonstram que os profissionais “estão vigilantes quanto à ocorrência de qualquer evento inusitado ou não, estão buscando realizar diagnóstico diferencial e oferecer um atendimento de qualidade ao paciente”.
A reportagem entrou em contato com o Casu Hospital Irmã Denise, que preferiu não se pronunciar sobre o assunto.