DA REDAÇÃO- Foi divulgado relatório pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) com monitoramento da severidade da seca na agricultura familiar. Consideram-se localidades com calendário de plantio vigente para as culturas de feijão e milho.
De acordo com o boletim, diferentes condições da severidade da seca podem indicar atenção nas diferentes etapas do ciclo das culturas. Seca fraca sinaliza uma atenção, mas não necessariamente um impacto na produção. Por outro lado, secas nas categorias moderada a excepcional já podem sinalizar algum impacto, dependendo do período que ocorre o déficit hídrico. “Se as condições de seca moderada a excepcional ocorrerem no início do plantio, pode indicar o atraso no calendário de plantio; e caso ocorra no meio do ciclo, pode indicar a quebra de safra”.
Referente ao mês de agosto, a região Sudeste apresentou 50 municípios com condição severa e 471 municípios com condição de seca moderada, todos no estado de Minas Gerais. Na região, os municípios de Córrego Novo e Pingo-D’Água estão considerados com severidade moderada.
O risco de seca na agricultura familiar é avaliado considerando o cultivo de feijão e/ou milho não irrigados. O risco considera a exposição ao déficit hídrico associada às vulnerabilidades e capacidades adaptativas de cada município em relação ao sistema de agricultura familiar. Além disso, é utilizado o calendário agrícola disponibilizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB). Neste caso, Córrego Novo e Pingo-D’água apresentaram risco alto em relação à seca.