O Que Isso Muda na Forma Como Vivemos
(e No Que Esperamos Depois da Morte)?
Na quarta-feira – dia 12 – nossa querida amiga, irmã, vó e mãe da Professora Áurea – Dona Neide Colares, foi para a eternidade. Uma pessoa muito meiga, sempre pronta a ajudar, sempre disposta – uma heroína que não se cansava de andar a pé pelas ruas da cidade, e que fazia comidas de muito sabor e requinte. Toda vez que eu a encontrava era uma alegria, e aquele abraço amigo!
Nossas condolências a toda a família Colares-Leitão. Que o nosso Consolador possa continuar a fazer sua obra de tratar dos corações tristes, e transformar a dor da saudade em memórias alegres e de paz!
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Tenho relacionado nesta série as questões profundas que mais têm surgido nas nossas mentes modernas, antigas, pré-históricas.
Pergunta: – E se todos esses sinais – premonições, encontros impossíveis, sonhos vívidos, palavras que moldam destinos, a beleza que nos toca – forem mais do que coincidências?
E se o invisível for real?
Muitos vivem como se a vida fosse apenas o que se pode medir, tocar e comprovar. Mas, quando um aviso inexplicável salva alguém de um desastre, quando uma música faz a alma estremecer, quando uma despedida acontece em sonho antes da notícia de um falecimento, algo dentro de nós sussurra: há mais do que isso.
Muitos entre nós acreditam apenas no que veem. Uma pessoa muito conhecida minha sempre acreditou apenas no que via. Mas, após um infarto, passou por uma experiência de quase-morte e sentiu uma paz indescritível. “Eu vi algo. Não sei explicar, mas sei que era real.”
Quando saiu do hospital, sua vida tinha mudado. De um momento para o outro, passou a tratar as pessoas com mais bondade, porque AGORA SABIA: A VIDA NÃO TERMINA AQUI.
Se a morte não for o fim, então cada escolha importa mais do que pensamos. O que dizemos, como amamos, as marcas que deixamos – tudo tem um peso eterno.
Algumas pessoas têm tanta certeza disso que até deixam sinais claros, como esta senhora, Dona Maria, que, antes de partir, deixou um bilhete para sua neta:
“Não tenha medo. A vida é maior do que você imagina.” Aquela frase guiou a menina por anos, como um farol em tempos difíceis.
E se tudo isso for verdade? Se houver um sentido maior para cada instante? Se estivermos sendo chamados para algo além deste mundo?
Talvez a pergunta mais importante não seja se há algo depois da morte, mas como devemos viver sabendo que há.
Porque, se o invisível é real, então cada dia é um convite. E cabe a nós decidir: vamos ignorar – ou seguir a pista que nos chama?
Rev. Rudi Kruger – Faculdade Uriel de Almeida Leitão, Rede Doctum –