PC também cumpriu mandado e apreendeu documentos na casa de outra suspeita
MANHUAÇU – A Delegacia Adjunta de Falsificações e Defraudações 6ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Manhuaçu deu cumprimento nesta quarta-feira (2) ao mandado de prisão preventiva em desfavor de Janaína Henrique Garcia e cumprimento de busca e apreensão em relação a outra funcionária do Procon de Manhuaçu. Ambas são investigadas pela suspeita de prática de crimes de estelionato e outros, praticados na cidade, inclusive, contra pessoas idosas
Segundo a Polícia Civil, as investigações estão sendo desenvolvidas ao longo dos últimos seis meses, tendo sido identificadas e ouvidas dezenas de vítimas.
Os crimes teriam sido praticados a partir de documentos pessoais arrecadados a partir do contato com consumidores que procuraram o Procon de Manhuaçu. “A Polícia Civil, de posse dos mandados, compareceu até a casa da Janaína aonde foram arrecadados outros documentos para ampliação das investigações. Com relação a outra funcionária, havia suspeita de que pudesse estar envolvida e as investigações ainda prosseguem nesse sentido. Já o mandado de prisão preventiva foi cumprido contra Janaína tendo em vista que nas investigações a Polícia Civil angariou material suficiente para que fosse solicitada a prisão dela e a retirada de circulação momentânea da sociedade, já que causou golpes, principalmente contra aposentados que procuraram o Procon de Manhuaçu”, explicou o delegado José Geraldo, responsável pelas investigações.
Há dois meses, num primeiro mandado, em 01 de março, a Polícia Civil havia recolhido documentos no apartamento de Janaína. Naquela oportunidade, a Justiça determinou o seu afastamento das funções no Procon. A partir das primeiras ações é que foi determinada a prisão dela hoje.
O segundo mandado de busca e apreensão foi relacionado a outra funcionária. Os policiais civis fizeram buscas na sede do Procon e na residência dela. A mulher foi ouvida na delegacia e liberada em seguida.
De acordo com o delegado Regional Carlos Roberto Souza, Janaína também foi ouvida na delegacia, na presença de advogado, e em seguida, conduzida para o presídio de Manhuaçu, onde permanece à disposição da Justiça.
A Polícia Civil salientou que os crimes não envolvem o Procon, enquanto órgão público, e que outras pessoas – que não são ligadas ao Procon – também são investigadas nesse inquérito.
Com informações da Polícia Civil de Manhuaçu